quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Senado discute mudanças em ensino a distância

O Plenário do Senado aprovou, na última semana, em primeira votação, projeto de lei que obriga os alunos de cursos à distância a realizarem avaliações presenciais. A medida ainda será avaliada em votação suplementar para, depois, seguir para análise da Câmara dos Deputados. O caminho para se tornar lei ainda é longo, mas a medida já gera questionamentos sobre essa modalidade de ensino e pode provocar algumas alterações, embora poucas, na avaliação de representantes do segmento.
Eles acreditam que, com a aprovação da medida, pode haver uma mudança na imagem dos cursos de EAD (Ensino a Distância). Apenas isso. “O projeto de lei altera pouco o que já acontece na graduação a distância”, afirma o fundador da Associação dos Estudantes de EAD, Ricardo Holz. Ele explica que, hoje, os cursos à distância já obrigam seus alunos a freqüentarem algumas aulas in loco, bem como determinam a realização presencial de provas e outras atividades.
“No Brasil, ainda temos uma cultura presencial e entendemos que o estudante brasileiro já vai até a instituição, até para uma maior interação com outros alunos e com professores”, acredita Holz. “Ainda não temos uma cultura de fazer avaliações via internet”, completa o diretor de Educação a Distância do Sistema COC, Jeferson Fagundes. De acordo com ele, na maioria das instituições que oferecem cursos a distância, as avaliações presenciais têm peso maior na avaliação geral, de cerca de 60%.
Além do fator cultural, também há um fator legal que determina esse comportamento. O decreto que regulamenta o EAD (5.622/05) já obriga os estudantes a fazerem avaliações presenciais, bem como estágios obrigatórios, quando previstos, além da defesa de trabalhos de conclusão de curso e atividades relacionadas a laboratórios de ensino.
“Caso aprovada sem nenhuma alteração, a proposta deixará mais claro o que já é praticado no segmento educacional que atua na modalidade a distância”, completa o diretor-adjunto do Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera, Luciano Sathler. “O projeto apenas solidifica o que já vigora. Em termos práticos, não muda nada”, diz Sathler, que também é representante da Associação Brasileira de Educação a Distância...
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http://www.eadbrasil.com

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Relato

Educação a Distância

Sabemos que o ser humano só é livre quando ele conquista a sua autonomia, mas essa conquista é uma construção árdua que envolve fatores históricos e sociais.
A cidadania só é edificada pela educação e em sua prática cotidiana, pois hoje já se tem a ideia do cidadão, o que no passado era um mero indivíduo subordinado às classes dominantes. E o que se vê atualmente é a construção de uma sociedade mais forte e mais crítica e, portanto autônoma quando educada, conhecedora e respeitadora quanto aos seus direitos e deveres.
É inquestionável que a educação a distância (embora mais recente) foi um grande passo para a democratização do conhecimento intelectual, oportunizando o acesso ao ensino de forma mais fácil. Pode-se dizer que a EaD (nos diversos níveis de ensino) vem oportunizar o acesso a educação para as pessoas que dela necessitam, sendo um instrumento facilitador da oportunidade de freqüentar cursos técnicos ou faculdade. E o Estado a percebe como forma de expandir suas políticas de inclusão social, fazendo com que a educação seja oportunizada a todos, diminuindo assim as desigualdades sociais e conseqüentemente dando oportunidade de acesso ao conhecimento.
Estou muito satisfeita com a realização deste trabalho, pois a experiência de criar um blog foi muito interessante e gratificante, pois tive a oportunidade de ampliar os meus conhecimentos sobre EaD. Visitar blogs é ainda melhor, pois permite a interação com as pessoas.
Espero que através do meu Blog todos reflitam a respeito da utilização da informática como recurso pedagógico e que os mesmos tenham a disposição para aventurar-se em “mudanças construtivas”, visando a uma transformação, pois, como diz Paulo Freire, "somos seres inacabados", portanto em busca constante de aperfeiçoamento.
Um grande abraço,
Profª. Nilva

domingo, 14 de agosto de 2011

Professor 2.0

José Carlos Antonio

Enquanto alguns professores ainda desenterram velhas desculpas para não utilizarem os computadores e a Internet como ferramentas úteis no processo de ensino aprendizagem, outros já se lançam a uma nova geração de tecnologias que chegaram e emplacaram: a Web 2.0. Essa nova versão de professor é o que estamos chamando aqui de “Professor 2.0”.
Se você ainda é um professor 1.0 ou, talvez, aquele professor 0.1 que ainda está ensaiando os primeiros passos para usar o computador em suas aulas, a boa notícia é que você pode fazer um “upgrade” rapidinho, e com quase nenhum esforço, para essa nova plataforma de oportunidades...
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http://professordigital.wordpress.com

Vale a pena ler!!!

Professor do Futuro e Reconstrução do Conhecimento
RESUMO DO LIVRO: PROFESSOR DO FUTURO E RECONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Esse livro traz uma visão renovadora do papel do professor inserido em todo o contexto educacional enfocando principalmente a aprendizagem do aluno. Pedro Demo faz algumas reflexões que considera relevantes para o processo ensino-aprendizagem.

Ele fala que a escola é o mais importante caminho para a construção de conhecimento, é nela, que o nosso cérebro é estimulado a trabalhar com o CONHECIMENTO que possuímos anteriormente de freqüentarmos uma instituição escolar, porém, esse processo somente obterá êxito se o aluno realmente compreender o tema e a sua importância, de modo que ele possa tornar-se um não apenas um sujeito integrante, mas também interativo.

O autor ressalta que não é possível promover aprendizagem em sala de aula se o professor não tiver total domínio do conteúdo, sem precisar recorrer constantemente nos livros didáticos que apresentam respostas prontas e únicas para os exercícios, também afirma que: quem estuda com quem não estuda jamais aprenderá estudar.

Demo diz que o livro didático suprime a voz e as inquietudes do aluno não deixando revelar o cidadão que queremos. O poder do livro didático como discurso de verdade, enfatiza o conteúdo a distanciada como um exercício de reprodução e não de formação e/ou criação. Então ele fala que é preciso proporcionar ao aluno atividades que possibilitem estimular seu raciocínio, trazendo as atividades mais perto possível da realidade do educando.

Pedro Demo também faz uma classificação significativa de nove requisitos básicos para que o professor construa o perfil do professor do futuro, ele deve ser:

1) pesquisador;
2) formulador de proposta própria;
3) capaz de por em prática a teoria e teorizar a prática;
4) permanente atualizado em seu conhecimento;
5) aperfeiçoar-se também nos meios tecnológicos;
6) torna-se interdisciplinar;
7) deve ter mestrado;
8) engajado com a cidadania;
9) Professor do futuro é aquele que sabe fazer o futuro.

Estes são os noves requisitos apresentados por Pedro Demo para formar um professor do futuro, e fundamenta suas teorias dizendo que: fizeram futuro as sociedades que souberam pensar, as sociedades que souberam produzir e usar de modo inteligente as energias de conhecimento, a versatilidade autopoética da aprendizagem, a indocilidade da educação.

Fonte: http://www.netsaber.com.br

Vale a pena ler!!!

Educação que Desejamos: Novos Desafios e como Chegar Lá, A
JOSE MANOEL MORAN

"A escola é pouco atraente". Com base nessa afirmação, José Manuel Moran traça um paralelo entre a educação que temos e a que desejamos para nossos alunos, mostrando as tendências para um novo modelo de ensino.
A obra analisa principalmente as mudanças que as tecnologias trazem para a educação presencial e a distância, em todos os níveis de ensino, sem esquecer o papel que professores e gestores terão que desempenhar nessa revolução.
As redes digitais possibilitam organizar o ensino e a aprendizagem de forma mais ativa, dinâmica e variada, privilegiando a pesquisa, a interação e a personalização dos estudos, em múltiplos espaços e tempos presenciais e virtuais.
Assim, a organização escolar precisa ser reinventada para que todos aprendam de modo mais humano, afetivo e ético, integrando os aspectos individual e social, os diversos ritmos, métodos e tecnologias, para ajudarmos a formar cidadãos plenos em todas as dimensões.

A utilização da informática como recurso pedagógico

Estamos vivendo uma época de constantes mudanças, de informações rápidas em que o conhecimento chega até as pessoas de forma muito mais acelerada do que há alguns tempos atrás.
A educação passa pelas mesmas mudanças da sociedade. São diversas as reestruturações, novas propostas pedagógicas, tudo para fazer com que a educação acompanhe o ritmo da evolução e atenda melhor os alunos.
E os alunos já chegam às escolas submersos pelas informações, pela tecnologia proveniente das mídias, da internet e dos games. Essas fontes são estimulantes, atrativas e educativas? Educativas? De que modo?
É possível dizer que a tecnologia auxilia na educação, porém não podemos esquecer o papel do educador nesse processo. A televisão, a internet, o computador em si, trazem muitas coisas boas, mas também, por outro lado, informações inaproveitáveis e de difícil interpretação.
O papel do educador surge neste aspecto como facilitador, mediador entre as informações e os alunos, sendo um auxílio para que eles cheguem até o conhecimento científico, ultrapassando o senso comum. Como afirma Veiga:
É preciso evoluir para se progredir, e a aplicação da informática desenvolve os assuntos com metodologia alternativa, o que muitas vezes auxilia o processo de aprendizagem. O papel então dos professores não é apenas o de transmitir informações, é o de facilitador, mediador da construção do conhecimento. Então, o computador passa a ser o ‘aliado’ do professor na aprendizagem, propiciando transformações no ambiente de aprender e questionando as formas de ensinar ( 2001, p.2).
Diante desse quadro, é possível defendermos a utilização da nformática como recurso pedagógico, tanto da internet, para a realização de pesquisas direcionadas pelo educador e para a comunicação por meio de e-mails, quanto no uso de softwares educacionais de diversos gêneros.
Para José Armando Valente (2002), pesquisador e escritor sobre novas tecnologias na educação, os computadores estão propiciando uma verdadeira revolução no processo ensinoaprendizagem, devido à variedade de softwares para auxílio deste processo, assim como a sua utilização tem provocado vários questionamentos a respeito dos métodos de ensino utilizados. Estes questionamentos são evidentes e talvez já esperados. Afinal, que professor não substituiria um método de aula expositiva, dominando a transmissão de conhecimentos e ensinando o que lhe parece importante, por uma aula atrativa, utilizando o computador, com a oportunidade de interagir com a máquina por meio de sites, softwares e jogos educacionais, ou de viajar pelo mundo pela internet, adquirindo conhecimento sem sair da sala de aula?
A informática é um importante instrumento, que pode ser muito bem aproveitado quando o educador mostrar-se capacitado para a sua utilização como um apoio pedagógico, trazendo a ferramenta tecnológica para proporcionar uma aprendizagem mais interativa, com significado e com os alunos construindo o conhecimento.
De acordo com Valente, o educador deve conhecer o que cada ferramenta tecnológica tem a oferecer e como pode ser explorada em diferentes situações educacionais. A experiência educacional é fundamental e permitirá que sejam selecionadas as ferramentas tecnológicas e as formas de trabalho com o objetivo de uma atuação pedagógica de qualidade.
Quando o educador estiver familiarizado com as questões técnicas da tecnologia, estará capacitado a explorar a informática em atividades pedagógicas com a interação entre os conteúdos de ensino, a desenvolver projetos educacionais com a utilização da informática como apoio pedagógico e saberá desafiar os alunos para que, a partir do projeto que cada um desenvolver, seja possível atingir os objetos pedagógicos que foram determinados em seu planejamento de ensino. Segundo Moran:
O primeiro passo é procurar de todas as formas tornar viável o acesso freqüente e personalizado de professores e alunos às novas tecnologias, notadamente à Internet. É imprescindível que haja salas de aulas conectadas, salas adequadas para a pesquisa, laboratórios bem equipados. (2004, p. 44).
Ainda segundo Moran (2004, p. 44), o computador “[...] nos permite pesquisar, simular situações, testar conhecimentos específicos, descobrir novos conceitos, lugares, idéias”.
Neste aspecto, cabe ao educador direcionar o uso da informática em busca de uma aprendizagem significativa, como o uso de jogos educativos e sites educacionais, e não apenas como uma fonte de recreação.
Desta forma, podemos crer que a informática é um incrível recurso no processo ensino-aprendizagem. Por meio dela é possível realizar ações, desenvolver idéias e construir conhecimentos que, em uma aula tradicional, talvez não fossem desenvolvidos.
A informática é um meio de trabalho atraente, com diversas possibilidades de interação, de comunicação e de crescimento pessoal e educacional. Porém, é responsabilidade do educador, conhecedor e integrado com seu instrumento de trabalho, proporcionar uma interação entre a tecnologia e seus alunos de maneira eficaz, fazendo que eles construam conhecimentos planejados de forma dinâmica e satisfatória.
É inaceitável que existam educadores que se recusam a adaptar seus métodos didáticos com a utilização das novas tecnologias, já que esta se mostra tão eficiente como recurso pedagógico, como reforçam Moran (2004) e Valente (2002).
O fato de alguns educadores não aceitarem a informatização, mostra o despreparo e o medo do novo que permeia as suas didáticas ou talvez a pretensão de acreditarem que seus métodos tradicionais produzem melhores resultados, já que afirmam que o computador dispersa a aprendizagem.
Contudo, é preciso que os educadores entendam a informática na educação como um apoio pedagógico e não como um novo método de ensino; que entendam que com a utilização da informática na sua ação docente será capaz de ampliar o seu papel de propiciar a construção do conhecimento pelos seus alunos.
Podemos citar um caso positivo na utilização da informática o uso do Visual Class como apoio pedagógico: um aluno do 2º ano do ensino fundamental tinha muita dificuldade de aprendizagem em sala de aula. Mas, para surpresa da sua professora, durante as aulas de informática o seu desempenho ultrapassava os seus limites, porque durante as aulas não desenvolveria e nem participava das atividades solicitadas pela professora; e nas aulas de informática, utilizada como complemento pedagógico, realizava as atividades e era um dos primeiros a terminá-las. Em algumas situações, a professora elaborou a mesma atividade aplicada em sala de aula e na informática e o aluno desenvolveu as atividades somente na informática. Questiona-se: seriam os recursos tecnológicos (som, imagem, música etc.) um estímulo a esse aluno? Esse testemunho foi dado pela sua professora durante uma reunião pedagógica, com a minha participação, com o intuito de fazermos uma auto-avaliação com os docentes em relação à utilização da informática na educação.
Nesse projeto, o professor elabora as suas aulas de informática e conta com o apoio do núcleo de informática educacional, ressaltando, que antes da implantação do projeto, todos os professores foram capacitados. E, para Valente (2002), o docente deve trabalhar nas aulas de informática e não um técnico.
Moran (2004, p. 46) afirma que o professor:
[...] de educador, que dita conteúdo, transforma-se em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, dentro e fora da sala de aula...
Espero poder compartilhar esta conversa com meus colegas de profissão, para que reflitam a respeito da utilização da informática como recurso pedagógico e que os mesmos tenham a disposição para aventurar-se em “mudanças construtivas”, visando a uma transformação, pois, como diz Paulo Freire, somos seres inacabados, portanto em busca constante de aperfeiçoamento.
http://www.vivenciapedagogica.com.br/


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

UAB oferecerá mestrado a distância – Mestrado EAD

Primeiras vagas serão abertas a partir do primeiro semestre de 2011

A partir de 2011, a UAB (Universidade Aberta do Brasil) passará a oferecer os primeiros programas de pós-graduação stricto sensu a distância. Atualmente, são disponibilizadas vagas em cursos de graduação e especialização. Estão previstas, a princípio, a criação de dois cursos de mestrado profissional: educação infantil e docência em matemática para escola básica. A decisão é um marco na modalidade, já que não existem mestrados a distância no Brasil. A novidade, divulgada com exclusividade ao Universia por Celso José da Costa, coordenador-geral do sistema, integrará o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação).
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http://www.uab.capes.gov.br/

Proposta prevê ensino a distância para aluno deficiente

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 508/11, do Senado, que assegura o acesso escolar ao aluno cuja deficiência o impede de frequentar estabelecimentos de ensino. A proposta prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação a distância e outros que se utilizem da internet.
O autor, ex-senador Augusto Botelho (RR), ressalta que a deficiência pode impedir que o estudante se desloque para as escolas especiais, o que cercearia seu acesso à educação.
Lei atual
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei estabelece que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante diversas garantias, entre elas o atendimento educacional especializado gratuito aos alunos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
A lei também obriga os sistemas de ensino a assegurar aos alunos com necessidades especiais, entre outros pontos:
- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
- professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
http://www.educacaoadistancia.blog.br


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Educação a distância facilita acesso de adultos ao ensino

O número de analfabetos com mais de 15 anos no Brasil passou de 16,63% para 7,3% da população brasileira. Porém, ainda que tenha havido redução, hoje há 13,9 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever, segundo dados do censo 2010 do IBGE. Uma maneira de facilitar a adesão ao ensino é apostar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) a distância, que permite que os estudantes organizem os próprios horários...

http://www.educacaoadistancia.blog.br

sábado, 6 de agosto de 2011

Tecnologias na Educação a Distância

Educar é colaborar para que professores e alunos - nas escolas e organizações - transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional - do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornar-se cidadãos realizados e produtivos.

Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social.

Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais.

Passamos muito rapidamente do livro para a televisão e vídeo e destes para o computador e a Internet, sem aprender e explorar todas as possibilidades de cada meio...
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www.eca.usp.br/prof/moran

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O papel do professor frente ao uso da informática na educação

A participação do professor é fundamental para completar o processo de desenvolvimento da informática na aprendizagem, sua capacitação é prioritária para determinar e especificar as aplicações da informática. E, os profissionais ligados às áreas de educação e tecnologia devem estar preparados para unir informática e educação com uma visão pedagógica e tecnológica refinada. Enquanto o apoio do professor é imprescindível para a garantia de um ensino de qualidade, pois o computador sozinho não desenvolve nenhuma atividade e nem proporciona melhora alguma na aprendizagem do aluno, a função do computador é ajudar o professor em seu trabalho e na obtenção de bons resultados.
O professor deve motivar, avaliar e principalmente apoiar o aluno. Sua missão é acompanhar a evolução pedagógica do aluno, sendo capaz de delinear quais serão os objetivos esperados na realização do curso. Assim, os professores devem assumir novas habilidades para assumir o papel de educadores à distância:
• Entender a natureza e filosofia da educação à distância;
• Identificar e desenvolver cursos interativos para satisfazer cada nova tecnologia;
• Adaptar as estratégias de ensino para transmitir instruções à distância;
• Organizar recursos instrucionais de forma satisfatória para o Ensino a Distância;
• Treinar e praticar o uso de sistemas de telecomunicações;
• Envolver-se na organização, planejamento colaborativo e decisões;
• Avaliar realizações, atitudes e percepções dos alunos à distância;
• Trabalhar com questões de direitos autorais.
Existem diferentes comportamentos entre os professores, há os que se sentem pressionados e estabelecem resistência às mudanças, outros não se interessam pela novidade e nem se esforçam em conhecer seu conteúdo, e ainda outros que acreditam e conseguem criar ambientes tecnológicos trazendo bons resultados educacionais.
À primeira vista, o computador pode ser encarado como um rival para o professor, mas ao motivar-se e envolver-se, o educador descobrirá no computador um aliado, que poderá lhe auxiliar a conduzir e reforçar o aprendizado em classe. A tecnologia aumenta a capacidade do professor em prender a atenção do aluno e melhorar seu desempenho.
Um dos fatores primordiais para solidificar a informática na educação é a preparação dos professores e este desafio envolve mudanças de atitudes, idéias, valores e concepções num processo de transformações, de reconstrução. Com professores qualificados e preparados à utilização dos recursos da informática será muito mais eficiente. Trabalhando juntos, o computador assume o papel de levar o conhecimento e o professor facilita então o processo de desenvolvimento intelectual do aluno, criando ambientes propícios à aprendizagem.
Na mudança do paradigma educacional, o componente fundamental para a interação aluno-computador é a formação de novos profissionais. O professor deve ser capaz de interagir o computador com os conteúdos e atividades de cada disciplina, dominando o computador como ferramenta para utilização dos diferentes softwares educacionais. Para que a proposta pedagógica seja alcançada, utilizando o processo de informática educativa, são necessários professores habilitados, comprometidos com tarefas pedagógicas fundadas na realidade concreta da escola, juntamente com profissionais da informática para que haja uma troca de informações trazendo assim novas possibilidades de um trabalho educativo inovado.
A aplicação dos computadores e de novas tecnologias aumenta as expectativas de melhoras no ensino tradicional, são várias as possibilidades de uso na educação como apoio pedagógico, e de grande ajuda na estruturação da aprendizagem. Certamente para alcançar os resultados esperados, serão necessários muito trabalho e bastante disciplina. Aos educadores fica a responsabilidade de decidir qual estratégia adotar, como conciliar as capacidades da tecnologia ao desenvolvimento de um programa de estudos voltados para as necessidades do ensino. Com a combinação dos meios, será possível alcançar os objetivos desejados.
São constantes as inovações no mundo, por isso é necessário saber aprender e este é o papel do professor: aprender a ensinar!