sábado, 1 de outubro de 2011

Lousas eletrônicas nas escolas de todo país

Uma das novidades tecnológicas que o MEC planeja levar às escolas de todo o Brasil é a lousa eletrônica – composta de uma caneta e um receptor, que devem ser acoplados ao projetor Proinfo (equipamento com computador e projetor ofertado pelo MEC aos estados e municípios). O registro foi feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá, nesta quinta ( 22 ) durante pronunciamento no plenário do Senado.
Segundo Jucá, além da lousa eletrônica, o leitor em braile também fará parte dos equipamentos tecnológicos que o MEC pretende instalar em todas escolas brasileiras. A lousa eletrônica está em processo de licitação para compra no FNDE.
- Tanto a lousa quanto o leitor em braile são equipamentos que irão contribuir substancialmente com a melhoria do ensino brasileiro; pois facilitam a vida do professor e dos alunos . Sem dúvida vou trabalhar para levar estas facilidades tecnológicas para Roraima – disse Romero Jucá.
O protótipo do leitor em braile, permitirá que alunos com deficiência visual escrevam e ao mesmo tempo ouçam o que escrevem. A ferramenta tem uma câmera digital que captura as imagens de um livro ou jornal, por exemplo, e transforma a imagem em texto em braile, gerando o áudio correspondente. Por meio de um visor, o professor poderá acompanhar o trabalho do estudante. O protótipo, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está em fase de testes e deve estar pronto em seis meses...
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www.mec.gov.br

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Senado discute mudanças em ensino a distância

O Plenário do Senado aprovou, na última semana, em primeira votação, projeto de lei que obriga os alunos de cursos à distância a realizarem avaliações presenciais. A medida ainda será avaliada em votação suplementar para, depois, seguir para análise da Câmara dos Deputados. O caminho para se tornar lei ainda é longo, mas a medida já gera questionamentos sobre essa modalidade de ensino e pode provocar algumas alterações, embora poucas, na avaliação de representantes do segmento.
Eles acreditam que, com a aprovação da medida, pode haver uma mudança na imagem dos cursos de EAD (Ensino a Distância). Apenas isso. “O projeto de lei altera pouco o que já acontece na graduação a distância”, afirma o fundador da Associação dos Estudantes de EAD, Ricardo Holz. Ele explica que, hoje, os cursos à distância já obrigam seus alunos a freqüentarem algumas aulas in loco, bem como determinam a realização presencial de provas e outras atividades.
“No Brasil, ainda temos uma cultura presencial e entendemos que o estudante brasileiro já vai até a instituição, até para uma maior interação com outros alunos e com professores”, acredita Holz. “Ainda não temos uma cultura de fazer avaliações via internet”, completa o diretor de Educação a Distância do Sistema COC, Jeferson Fagundes. De acordo com ele, na maioria das instituições que oferecem cursos a distância, as avaliações presenciais têm peso maior na avaliação geral, de cerca de 60%.
Além do fator cultural, também há um fator legal que determina esse comportamento. O decreto que regulamenta o EAD (5.622/05) já obriga os estudantes a fazerem avaliações presenciais, bem como estágios obrigatórios, quando previstos, além da defesa de trabalhos de conclusão de curso e atividades relacionadas a laboratórios de ensino.
“Caso aprovada sem nenhuma alteração, a proposta deixará mais claro o que já é praticado no segmento educacional que atua na modalidade a distância”, completa o diretor-adjunto do Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera, Luciano Sathler. “O projeto apenas solidifica o que já vigora. Em termos práticos, não muda nada”, diz Sathler, que também é representante da Associação Brasileira de Educação a Distância...
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http://www.eadbrasil.com

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Relato

Educação a Distância

Sabemos que o ser humano só é livre quando ele conquista a sua autonomia, mas essa conquista é uma construção árdua que envolve fatores históricos e sociais.
A cidadania só é edificada pela educação e em sua prática cotidiana, pois hoje já se tem a ideia do cidadão, o que no passado era um mero indivíduo subordinado às classes dominantes. E o que se vê atualmente é a construção de uma sociedade mais forte e mais crítica e, portanto autônoma quando educada, conhecedora e respeitadora quanto aos seus direitos e deveres.
É inquestionável que a educação a distância (embora mais recente) foi um grande passo para a democratização do conhecimento intelectual, oportunizando o acesso ao ensino de forma mais fácil. Pode-se dizer que a EaD (nos diversos níveis de ensino) vem oportunizar o acesso a educação para as pessoas que dela necessitam, sendo um instrumento facilitador da oportunidade de freqüentar cursos técnicos ou faculdade. E o Estado a percebe como forma de expandir suas políticas de inclusão social, fazendo com que a educação seja oportunizada a todos, diminuindo assim as desigualdades sociais e conseqüentemente dando oportunidade de acesso ao conhecimento.
Estou muito satisfeita com a realização deste trabalho, pois a experiência de criar um blog foi muito interessante e gratificante, pois tive a oportunidade de ampliar os meus conhecimentos sobre EaD. Visitar blogs é ainda melhor, pois permite a interação com as pessoas.
Espero que através do meu Blog todos reflitam a respeito da utilização da informática como recurso pedagógico e que os mesmos tenham a disposição para aventurar-se em “mudanças construtivas”, visando a uma transformação, pois, como diz Paulo Freire, "somos seres inacabados", portanto em busca constante de aperfeiçoamento.
Um grande abraço,
Profª. Nilva

domingo, 14 de agosto de 2011

Professor 2.0

José Carlos Antonio

Enquanto alguns professores ainda desenterram velhas desculpas para não utilizarem os computadores e a Internet como ferramentas úteis no processo de ensino aprendizagem, outros já se lançam a uma nova geração de tecnologias que chegaram e emplacaram: a Web 2.0. Essa nova versão de professor é o que estamos chamando aqui de “Professor 2.0”.
Se você ainda é um professor 1.0 ou, talvez, aquele professor 0.1 que ainda está ensaiando os primeiros passos para usar o computador em suas aulas, a boa notícia é que você pode fazer um “upgrade” rapidinho, e com quase nenhum esforço, para essa nova plataforma de oportunidades...
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http://professordigital.wordpress.com

Vale a pena ler!!!

Professor do Futuro e Reconstrução do Conhecimento
RESUMO DO LIVRO: PROFESSOR DO FUTURO E RECONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Esse livro traz uma visão renovadora do papel do professor inserido em todo o contexto educacional enfocando principalmente a aprendizagem do aluno. Pedro Demo faz algumas reflexões que considera relevantes para o processo ensino-aprendizagem.

Ele fala que a escola é o mais importante caminho para a construção de conhecimento, é nela, que o nosso cérebro é estimulado a trabalhar com o CONHECIMENTO que possuímos anteriormente de freqüentarmos uma instituição escolar, porém, esse processo somente obterá êxito se o aluno realmente compreender o tema e a sua importância, de modo que ele possa tornar-se um não apenas um sujeito integrante, mas também interativo.

O autor ressalta que não é possível promover aprendizagem em sala de aula se o professor não tiver total domínio do conteúdo, sem precisar recorrer constantemente nos livros didáticos que apresentam respostas prontas e únicas para os exercícios, também afirma que: quem estuda com quem não estuda jamais aprenderá estudar.

Demo diz que o livro didático suprime a voz e as inquietudes do aluno não deixando revelar o cidadão que queremos. O poder do livro didático como discurso de verdade, enfatiza o conteúdo a distanciada como um exercício de reprodução e não de formação e/ou criação. Então ele fala que é preciso proporcionar ao aluno atividades que possibilitem estimular seu raciocínio, trazendo as atividades mais perto possível da realidade do educando.

Pedro Demo também faz uma classificação significativa de nove requisitos básicos para que o professor construa o perfil do professor do futuro, ele deve ser:

1) pesquisador;
2) formulador de proposta própria;
3) capaz de por em prática a teoria e teorizar a prática;
4) permanente atualizado em seu conhecimento;
5) aperfeiçoar-se também nos meios tecnológicos;
6) torna-se interdisciplinar;
7) deve ter mestrado;
8) engajado com a cidadania;
9) Professor do futuro é aquele que sabe fazer o futuro.

Estes são os noves requisitos apresentados por Pedro Demo para formar um professor do futuro, e fundamenta suas teorias dizendo que: fizeram futuro as sociedades que souberam pensar, as sociedades que souberam produzir e usar de modo inteligente as energias de conhecimento, a versatilidade autopoética da aprendizagem, a indocilidade da educação.

Fonte: http://www.netsaber.com.br

Vale a pena ler!!!

Educação que Desejamos: Novos Desafios e como Chegar Lá, A
JOSE MANOEL MORAN

"A escola é pouco atraente". Com base nessa afirmação, José Manuel Moran traça um paralelo entre a educação que temos e a que desejamos para nossos alunos, mostrando as tendências para um novo modelo de ensino.
A obra analisa principalmente as mudanças que as tecnologias trazem para a educação presencial e a distância, em todos os níveis de ensino, sem esquecer o papel que professores e gestores terão que desempenhar nessa revolução.
As redes digitais possibilitam organizar o ensino e a aprendizagem de forma mais ativa, dinâmica e variada, privilegiando a pesquisa, a interação e a personalização dos estudos, em múltiplos espaços e tempos presenciais e virtuais.
Assim, a organização escolar precisa ser reinventada para que todos aprendam de modo mais humano, afetivo e ético, integrando os aspectos individual e social, os diversos ritmos, métodos e tecnologias, para ajudarmos a formar cidadãos plenos em todas as dimensões.

A utilização da informática como recurso pedagógico

Estamos vivendo uma época de constantes mudanças, de informações rápidas em que o conhecimento chega até as pessoas de forma muito mais acelerada do que há alguns tempos atrás.
A educação passa pelas mesmas mudanças da sociedade. São diversas as reestruturações, novas propostas pedagógicas, tudo para fazer com que a educação acompanhe o ritmo da evolução e atenda melhor os alunos.
E os alunos já chegam às escolas submersos pelas informações, pela tecnologia proveniente das mídias, da internet e dos games. Essas fontes são estimulantes, atrativas e educativas? Educativas? De que modo?
É possível dizer que a tecnologia auxilia na educação, porém não podemos esquecer o papel do educador nesse processo. A televisão, a internet, o computador em si, trazem muitas coisas boas, mas também, por outro lado, informações inaproveitáveis e de difícil interpretação.
O papel do educador surge neste aspecto como facilitador, mediador entre as informações e os alunos, sendo um auxílio para que eles cheguem até o conhecimento científico, ultrapassando o senso comum. Como afirma Veiga:
É preciso evoluir para se progredir, e a aplicação da informática desenvolve os assuntos com metodologia alternativa, o que muitas vezes auxilia o processo de aprendizagem. O papel então dos professores não é apenas o de transmitir informações, é o de facilitador, mediador da construção do conhecimento. Então, o computador passa a ser o ‘aliado’ do professor na aprendizagem, propiciando transformações no ambiente de aprender e questionando as formas de ensinar ( 2001, p.2).
Diante desse quadro, é possível defendermos a utilização da nformática como recurso pedagógico, tanto da internet, para a realização de pesquisas direcionadas pelo educador e para a comunicação por meio de e-mails, quanto no uso de softwares educacionais de diversos gêneros.
Para José Armando Valente (2002), pesquisador e escritor sobre novas tecnologias na educação, os computadores estão propiciando uma verdadeira revolução no processo ensinoaprendizagem, devido à variedade de softwares para auxílio deste processo, assim como a sua utilização tem provocado vários questionamentos a respeito dos métodos de ensino utilizados. Estes questionamentos são evidentes e talvez já esperados. Afinal, que professor não substituiria um método de aula expositiva, dominando a transmissão de conhecimentos e ensinando o que lhe parece importante, por uma aula atrativa, utilizando o computador, com a oportunidade de interagir com a máquina por meio de sites, softwares e jogos educacionais, ou de viajar pelo mundo pela internet, adquirindo conhecimento sem sair da sala de aula?
A informática é um importante instrumento, que pode ser muito bem aproveitado quando o educador mostrar-se capacitado para a sua utilização como um apoio pedagógico, trazendo a ferramenta tecnológica para proporcionar uma aprendizagem mais interativa, com significado e com os alunos construindo o conhecimento.
De acordo com Valente, o educador deve conhecer o que cada ferramenta tecnológica tem a oferecer e como pode ser explorada em diferentes situações educacionais. A experiência educacional é fundamental e permitirá que sejam selecionadas as ferramentas tecnológicas e as formas de trabalho com o objetivo de uma atuação pedagógica de qualidade.
Quando o educador estiver familiarizado com as questões técnicas da tecnologia, estará capacitado a explorar a informática em atividades pedagógicas com a interação entre os conteúdos de ensino, a desenvolver projetos educacionais com a utilização da informática como apoio pedagógico e saberá desafiar os alunos para que, a partir do projeto que cada um desenvolver, seja possível atingir os objetos pedagógicos que foram determinados em seu planejamento de ensino. Segundo Moran:
O primeiro passo é procurar de todas as formas tornar viável o acesso freqüente e personalizado de professores e alunos às novas tecnologias, notadamente à Internet. É imprescindível que haja salas de aulas conectadas, salas adequadas para a pesquisa, laboratórios bem equipados. (2004, p. 44).
Ainda segundo Moran (2004, p. 44), o computador “[...] nos permite pesquisar, simular situações, testar conhecimentos específicos, descobrir novos conceitos, lugares, idéias”.
Neste aspecto, cabe ao educador direcionar o uso da informática em busca de uma aprendizagem significativa, como o uso de jogos educativos e sites educacionais, e não apenas como uma fonte de recreação.
Desta forma, podemos crer que a informática é um incrível recurso no processo ensino-aprendizagem. Por meio dela é possível realizar ações, desenvolver idéias e construir conhecimentos que, em uma aula tradicional, talvez não fossem desenvolvidos.
A informática é um meio de trabalho atraente, com diversas possibilidades de interação, de comunicação e de crescimento pessoal e educacional. Porém, é responsabilidade do educador, conhecedor e integrado com seu instrumento de trabalho, proporcionar uma interação entre a tecnologia e seus alunos de maneira eficaz, fazendo que eles construam conhecimentos planejados de forma dinâmica e satisfatória.
É inaceitável que existam educadores que se recusam a adaptar seus métodos didáticos com a utilização das novas tecnologias, já que esta se mostra tão eficiente como recurso pedagógico, como reforçam Moran (2004) e Valente (2002).
O fato de alguns educadores não aceitarem a informatização, mostra o despreparo e o medo do novo que permeia as suas didáticas ou talvez a pretensão de acreditarem que seus métodos tradicionais produzem melhores resultados, já que afirmam que o computador dispersa a aprendizagem.
Contudo, é preciso que os educadores entendam a informática na educação como um apoio pedagógico e não como um novo método de ensino; que entendam que com a utilização da informática na sua ação docente será capaz de ampliar o seu papel de propiciar a construção do conhecimento pelos seus alunos.
Podemos citar um caso positivo na utilização da informática o uso do Visual Class como apoio pedagógico: um aluno do 2º ano do ensino fundamental tinha muita dificuldade de aprendizagem em sala de aula. Mas, para surpresa da sua professora, durante as aulas de informática o seu desempenho ultrapassava os seus limites, porque durante as aulas não desenvolveria e nem participava das atividades solicitadas pela professora; e nas aulas de informática, utilizada como complemento pedagógico, realizava as atividades e era um dos primeiros a terminá-las. Em algumas situações, a professora elaborou a mesma atividade aplicada em sala de aula e na informática e o aluno desenvolveu as atividades somente na informática. Questiona-se: seriam os recursos tecnológicos (som, imagem, música etc.) um estímulo a esse aluno? Esse testemunho foi dado pela sua professora durante uma reunião pedagógica, com a minha participação, com o intuito de fazermos uma auto-avaliação com os docentes em relação à utilização da informática na educação.
Nesse projeto, o professor elabora as suas aulas de informática e conta com o apoio do núcleo de informática educacional, ressaltando, que antes da implantação do projeto, todos os professores foram capacitados. E, para Valente (2002), o docente deve trabalhar nas aulas de informática e não um técnico.
Moran (2004, p. 46) afirma que o professor:
[...] de educador, que dita conteúdo, transforma-se em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, dentro e fora da sala de aula...
Espero poder compartilhar esta conversa com meus colegas de profissão, para que reflitam a respeito da utilização da informática como recurso pedagógico e que os mesmos tenham a disposição para aventurar-se em “mudanças construtivas”, visando a uma transformação, pois, como diz Paulo Freire, somos seres inacabados, portanto em busca constante de aperfeiçoamento.
http://www.vivenciapedagogica.com.br/